quinta-feira, 8 de março de 2012

Reflexão sobre o trabalho como supervisora no Educativo da 29 Bienal de São Paulo.

Aqui estou a escrever sobre algo que não para de se mover. Neste momento posso boiar, mergulhar, agitar ou surfar... Boiar para ser levada pela corrente, mergulhar para ver as profundezas, agitar para sair do marasmo e surfar para sentir a potência do mar desta 29 Bienal de São Paulo.

Jovens, na maioria em seu primeiro trabalho, foram convidados para ativar a exposição junto ao público visitante. Rotas variadas foram desbravadas e descobertas efetivadas. Há de se fomentar mares diversos para população! 160 ilhas a disposição! Gire a bússola do seu coração para a pesquisa e esta te libertará; converse com os barqueiros e sinta a pulsação de uma travessia feita de jetski, lancha ou canoa. A poesia deve flutuar no coração de quem navega e animar redemoinhos mentais, espaciais ou temporais.

Supervisionar é o mesmo que estimular a autonomia, a criatividade e a ação humanizada e pessoal; garantir que as informações circulem e assegurar a possibilidade de um serviço de qualidade para todos os navegantes. Portanto, visão e ações integradoras, acompanhamento e auto-avaliação da prática no conjunto integrado das demandas da navegação requer estudo e planejamento constante, ou seja, a formação em serviço, a mente ativa e o corpo vibrante para que os fluxos não virem a embarcação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário